Sou lésbica, e agora? Como se aceitar e contar aos pais com tranquilidade
Descobrir e aceitar a própria orientação sexual é para as mulheres, em alguns casos, é um processo que requer autoconhecimento, sinceridade e coragem.
Por mais que o assunto seja amplamente discutido atualmente, o preconceito contra homossexuais é uma realidade e, por isso, assumir a sexualidade para si e para os amigos e familiares não é uma tarefa fácil.
"O primeiro passo para a autoaceitação é entender que a sexualidade é uma escolha individual e que ser lésbica é perfeitamente normal", afirma Alexandre Bez, psicólogo e especialista em relacionamentos.
Veja na galeria de fotos as dicas do especialista para sair do armário sem traumas e contar aos pais, familiares e amigos com tranquilidade:
Você em primeiro lugar
O especialista explica que, antes de tomar a decisão de compartilhar sua orientação sexual com as outras pessoas, é preciso estar bem consigo mesma. Em muitos casos, é essencial que a pessoa deixe os seus próprios preconceitos de lado, antes de enfrentar o dos outros.
Não aceitação dos outros
Outra dica importante do psicólogo é estar preparada para a não aceitação de algumas pessoas. "É importante evitar entrar em discussões sobre o assunto, especialmente com pessoas religiosas e conservadoras. Nessa fase, é preciso não se deixar influenciar e abater pelas opiniões negativas", completa.
Mais próximos
Outra dica é identificar quais os familiares e amigos mais próximos e conversar com eles primeiro, principalmente para sentir o apoio deles. Além disso, é importante que os pais não saibam por terceiras pessoas e sejam um dos primeiros a saber.
Segundo Bez, a na hora de contar, independente da dinâmica psicológica da família, é preciso tratar do assunto com respeito. "O segredo é mostrar que essa opção sexual vai te fazer feliz e que não tem nada errado em assumir isso", diz.
Ainda de acordo com o psicólogo, agir com naturalidade diante das pessoas também é essencial. "Se as pessoas próximas perceberem que você está feliz, aos poucos, aceitarão que ter uma sexualidade diferente não é nada de outro mundo", afirma.
Fonte: www vix.com
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