5 dicas empoderadoras para lésbicas


Lésbicas não são caminhoneiras. Lésbicas não são “masculinas“. Mas podem ser. Cada lésbica possui suas próprias características e singularidades e é preciso respeitar a outra da mesma forma que você gosta de ser respeitada. Lésbicas não se dividem em ativas e passivas. Lésbicas são mulheres e precisam empoderar-se duas vezes: quanto ao seu gênero e quanto a sua orientação sexual. Empoderar: verbo que significa “dar poder”. Precisamos de poder e de espaços. Precisamos que as revistas falem de nós não como objetos sexuais ou para a fantasia de homens héteros. Representatividade importa e é por isso que vamos começar a descobrir juntas formas de tomar o poder para si e inspirar outras mulheres lésbicas a fazerem-o também.
1. SEXO LÉSBICO SEGURO: É POSSÍVEL?
A ausência de métodos específicos que assegurem a anulação do risco da transmissão de DST’s faz com que muitas lésbicas acreditem que não existe perigo de contaminação pelo sexo com outra mulher, o que, claro, é um engano. Todavia, lésbicas que têm consciência de que o uso de preservativos é necessário, principalmente no sexo oral, improvisam meios de se proteger. Meios de se proteger? Quais são eles?
Migas, sei que pode parecer besteira, mas é importantíssimo se prevenir. Esse é um cuidado hiper necessário que você deve ter consigo mesma e com a sua parceira. O plástico PVC pode ser usado para prevenir o contato direto da boca com a vagina, por exemplo, evitando assim o risco de contaminação via oral por conta de pequenos cortes na gengiva ou aftas. Já para a penetração, minha dica é usar camisinha ou luvas de látex. Evite os riscos, proteja-se!
2. CONHECER-SE É CONHECER A PARCEIRA
Conhecer o próprio corpo é um trunfo que mulheres lésbicas possuem para saber melhor como e onde tocar no corpo da parceira. É óbvio que cada uma possui suas particularidades e, sendo assim, tem preferências distintas, mas é bom saber que temos um ponto de partida, não é mesmo? Portanto, conheça seu corpo, se toque, se dê prazer e incentive sua parceira a fazer o mesmo. Depois, pergunte a ela quais são seus pontos mais sensíveis e vá com calma, descubra o clitóris dela sem medo. O prazer é garantido!
3. ACOMPANHAMENTO GINECOLÓGICO DIFERENCIADO É UM DIREITO SEU
É um direito nosso, amiga! Você não tem que se submeter a exames dolorosos e invasivos se não quiser, se você não pratica a penetração não é um médico que vai fazer isso. Nós, lésbicas, temos o direito a um atendimento diferenciado. Procure uma ginecologista e converse abertamente. O que não vale é deixar de cuidar da saúde! Exames preventivos são meganecessários. Não se deixe levar pelo constrangimento a que muitos ginecologistas submetem as lésbicas, você não tem que receber indicações de como se prevenir no sexo hétero simplesmente porque você não é hétero. Fale da sua orientação sexual e busque uma orientação específica. Qualquer abuso, denuncie, mas não abra mão das visitas regulares ao ginecologista. Sua saúde é prioridade!
4. EXISTE REPRODUÇÃO DE MACHISMO NAS RELAÇÕES LÉSBICAS
Amiga, o relacionar-se com outra mulher deve ser todo o tempo cuidadoso para que não exista a incorporação do “papel do homem” por qualquer uma das partes. Vocês são mulheres e uma entende a outra, as dores, os momentos de introspecção, a TPM, a pressão social, as opressões que ambas sofrem (misoginia, lesbofobia e etc). Carinho e compreensão são essenciais em qualquer relação, mas em especial nas lésbicas. Miga, beija a tua mulher em público, sim! A premissa de todo relacionamento saudável é o respeito mútuo, o não pertencimento, a não relação de poder, ou seja, a horizontalidade.
5. POR QUE NÃO SOFREMOS HOMOFOBIA?
Homofobia é, originalmente, um termo criado para dar visibilidade à luta contra o preconceito que aflige os homens gays. Esclarecido isso, não fica tão difícil perceber a problemática em torno desse termo quando se refere ao preconceito sofrido por um casal de lésbicas, não é mesmo? Dizer que sofremos “homofobia” implica em invisibilizar nossa luta, que é singular e possui infinitas pautas específicas. Afinal, como é chamado o preconceito que lésbicas sofrem? Lesbofobia, amigas. Por que é importante usar esse termo? Oras, porque visibilidade importa! Precisamos definir nossa identidade, porque só assim ganharemos espaço, Saiba Mais, Clique aqui.
Fonte: www grupodignidade.org.br

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